Financiamento ou empréstimo: o que é melhor para a sua startup

A ideia da sua startup já está pronta!
Foram noites em claro matutando que tipo de negócio poderia ser aberto, até que finalmente surgiu a “big idea”!
Depois de visualizar mentalmente o produto que planeja desenvolver, você colocou tudo no papel e elaborou o seu plano de negócios.
Detalhou as características da startup e do produto, os problemas e as dores que ele resolve, o público-alvo (e, melhor ainda, a persona) que será impactado por ele, entre tantas outras questões que precisam estar bem especificadas e planejadas.
Agora, só falta um simples “detalhe”: de onde vai vir o dinheiro para transformar o sonho em realidade?
O ponto é que a falta do capital inicial não precisa ser, necessariamente, um obstáculo intransponível.
Afinal, existem no mercado alternativas de captação de recursos que devem ser analisadas pelo empreendedor para poder, de maneira consciente e profissional, tirar o seu projeto do papel.
Então, entre financiamento e empréstimo, o que é melhor para a sua startup? É disso que vamos tratar neste artigo. Continue conosco e boa leitura!
Vale a pena partir direto para um empréstimo ou financiamento?
Antes de correr para o mercado buscando empréstimos bancários ou o interesse de investidores que possam colocar dinheiro na sua startup, vale a pena se perguntar se não é possível iniciar o empreendimento com recursos próprios ou com a ajuda de parentes e amigos.
Essa opção, que podemos chamar de Plano A, tem até mesmo um termo em inglês: bootstrapping.
Não existe uma palavra em português que possa traduzi-lo, mas o significado é criar a startup com o próprio dinheiro, sem recorrer a terceiros.
A ideia é desenvolver o MVP (Produto Mínimo Viável) com base no que foi definido no plano de negócios e colocar a roda para girar.
Dessa forma, com o início das atividades, os primeiros recursos que entram no caixa são utilizados para dar continuidade aos investimentos na startup, a fim de que o empreendimento ganhe musculatura e possa se estabelecer no mercado.
Mas se o Plano A não for viável, quais são os possíveis Planos B?
Caso os recursos próprios não sejam suficientes para a startup começar a trabalhar, deve-se partir para a análise financeira e contábil das “alternativas terceirizadas” para a captação de recursos que, no caso, são os financiamentos e empréstimos.
Vamos conhecer um pouco melhor as opções existentes!
1) Equity Funding (financiamento mediante ações)
A ideia do Equity Funding é financiar a startup - por exemplo, uma fintech - por meio da venda de ações a investidores que, em troca, ganham participação acionária no empreendimento.
Na prática, isso significa que eles serão donos de um percentual da startup, recebendo os dividendos proporcionais a essa participação.
Da mesma forma, ganham assento à mesa como conselheiros, o que lhes dá direito a participar das tomadas de decisão da startup, visando o seu crescimento.
Quando entra na startup em seus momentos iniciais, esse investidor costuma ser chamado de “business angel”, pois é através do dinheiro investido por ele que o empreendimento ganha vida e sai do papel.
O maior benefício proporcionado pelo Equity Funding é ter acesso a um grande volume de capital para financiar a startup, normalmente concedido por investidores que já tenham experiência com outras empresas que atuam no mesmo segmento.
Essa é uma vantagem adicional para o empreendedor, uma vez que o business angel pode fornecer orientações importantes para a condução das atividades e das vendas, resultando em novas oportunidades de negócios que talvez não fossem possíveis sem a sua ajuda.
O que pode ser considerado um ponto negativo do Equity Funding é que os fundadores não mais detêm o controle total sobre a startup.
E essa situação pode se agravar se houver sucessivas rodadas de captação de recursos, com a entrada de novos investidores com participação acionária e direito a voto.
Por isso, é preciso ser assertivo na hora de buscar os investimentos no mercado, encontrando os business angels ideais em relação ao capital aportado e conhecimento de mercado, para que o negócio realmente valha a pena financeiramente para os fundadores da startup.
2) Empréstimo
Esta é a forma mais tradicional de obter dinheiro no mercado: recorrer a um banco, sociedade de crédito ou mesmo a um investidor privado em busca de um empréstimo para poder iniciar as atividades da startup.
O compromisso assumido é que os recursos serão devolvidos gradativamente ao longo de um período de tempo preestabelecido. Além do montante principal, também serão cobrados juros.
Para efeito de garantia, o fundador da startup oferece algum ativo ou bem de sua propriedade, como um imóvel ou um veículo. Dessa maneira, obtém os recursos necessários para dar início às atividades.
É fácil perceber que, numa situação como essa, a aposta quanto ao sucesso da startup é alta, uma vez que, se não conseguir honrar com os compromissos financeiros assumidos, o empreendedor poderá perder seu imóvel.
Por isso, é importante verificar as razões pelas quais faz sentido buscar um empréstimo no mercado e não um investidor que enxergue o real potencial de crescimento na startup.
Entre os motivos que podem fazer o empréstimo ser a opção mais interessante, estão:
O fundador da startup não deseja dividir o controle da empresa com investidores externos, mas, ao mesmo tempo, não possui recursos próprios suficientes para iniciar as atividades por meio do bootstrapping.
O valor necessário para viabilizar o negócio é relativamente baixo, por exemplo, de até R$ 100 mil.
Precisar rapidamente do dinheiro devido a alguma oportunidade de trabalho em que a startup já deva estar operacional.
Como o contador pode auxiliar uma startup a iniciar as atividades?
Quando a pessoa decide realizar o planejamento de uma startup, certamente irá focar seus esforços nos aspectos técnicos relacionados ao empreendimento e que, como profissional da área, ela se sente capacitada a fazer.
É por essa razão que, já nessa fase embrionária, o empreendedor deve se cercar de um parceiro de Contabilidade Consultiva que possa cuidar e orientar nas tomadas de decisão relativas à condução dos negócios, tanto do ponto de vista estratégico, quanto no que se refere aos aspectos administrativos, financeiros, tributários e fiscais da startup.
Nesse caldeirão, a questão da captação de recursos externos para que a startup possa começar a funcionar também está presente.
Com a ajuda do contador, o profissional poderá analisar com mais propriedade as condições financeiras que envolvem a startup e, assim, decidir de maneira racional e lógica a melhor alternativa de levantar o dinheiro, seja via bootstrapping, Equity Funding ou empréstimo.
A PJ Plus é um escritório de Contabilidade especializado em negócios digitais, que conta com profissionais treinados e capacitados a conduzir o processo que leva uma startup a iniciar suas atividades de maneira segura e saudável.
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