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Do zero ao CNPJ: como abrir uma fintech



Da mesma forma que as startups que atuam em outros segmentos, existe um determinado tipo de negócio digital que vem conquistando muito espaço no mercado em todo o mundo, inclusive no Brasil.


Trata-se das fintechs, termo que mistura as palavras “financial” e “technology”.


Mesmo quem não domina a língua inglesa se dá conta que as fintechs são um tipo de empresa que mistura no mesmo balaio finanças com tecnologia.


Elas buscam oferecer às Pessoas Físicas e Jurídicas uma alternativa em termos de serviços bancários, apostando no uso da tecnologia para prestar um atendimento online que facilite a vida de seus clientes e, dessa forma, as diferencie dos bancos tradicionais.


Justamente por serem entidades jurídicas mais enxutas, as fintechs têm atraído o interesse de empreendedores que desejam ingressar no mercado financeiro.


Neste artigo, vamos entender melhor o que são e que tipos de serviços elas oferecem, o que é preciso e como abrir uma fintech, indo do zero ao CNPJ.


Se interessou? Então, fique com a gente e continue a leitura!


O que é uma fintech?


Uma fintech é uma startup criada para inovar e atender diferentes demandas dos consumidores que buscam soluções simples, práticas e eficientes para seus problemas no sistema financeiro.


Por meio de plataformas tecnológicas, oferecem uma série de serviços online que facilitam desde a realização de simples transações bancárias - pagar boletos, fazer transferências ou depósitos - até o acesso a outros tipos de operações mais complexas, caso de acesso a

diferentes modalidades de crédito, investimentos, empréstimos, seguros etc.


As fintechs têm como foco clientes individuais e empresas de micro e pequeno porte. Buscam melhorar a experiência e proporcionar benefícios como personalização do atendimento, conveniência, agilidade, acessibilidade e segurança nas transações.


Que tipos de fintechs têm autorização para abertura?


As fintechs podem atuar em diferentes nichos do mercado, oferecendo variadas soluções financeiras a seus clientes. Confira!


1) Empresas Simples de Crédito (ESC)


As fintechs deste segmento têm o objetivo de auxiliar o crescimento de empresas locais.


tua na condição de Sociedade Limitada (Ltda.) ou de Empreendedor Individual (EI), podendo oferecer empréstimos, financiamentos e desconto de títulos de crédito exclusivamente ao MEI, microempresas e empresas de pequeno porte.


2) Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e Empresa de Pequeno Porte (SCMEPP)


Além das Pessoas Jurídicas atendidas pelas ESCs, esta modalidade também pode conceder crédito a Pessoas Físicas. Além disso, não está limitada ao município em que está localizada.


Outras diferenças é que a SCMEPP também pode ser constituída como Sociedade Anônima, além da Sociedade Limitada.


É regulamentada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), devendo sempre observar o valor mínimo de R$ 1 milhão em relação ao capital social integralizado e ao patrimônio líquido.


Tem autorização para utilizar bens como garantia das operações de crédito (alienação fiduciária), e fazer análise de crédito e cobrança para terceiros.


3) Sociedade de Crédito Direto (SCD)


Deve ser constituída como Sociedade Anônima e com capital mínimo de R$ 1 milhão, sendo fiscalizada pela CVM.


Os serviços podem ser oferecidos a instituições financeiras, fundos de investimento, companhias de seguro e, também, Pessoas Físicas.


Opera obrigatoriamente em plataforma eletrônica e com recursos próprios, que são utilizados em operações de empréstimo e de financiamento.


Faz análise e cobrança de crédito, bem como a comercialização de direitos creditórios.


No caso das PF, pode intermediar operações de empréstimos entre pessoas, com limite de R$ 15 mil por transação, não devendo envolver capital próprio nas operações.


4) Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP)


Em comparação com as SCDs, esta modalidade de fintech está sujeita a regras mais abrangentes por parte do Banco Central.


Entre as principais, está a exigência de apresentar um consistente plano de Governança Corporativa, como forma de exprimir a credibilidade e responsabilidade da empresa, especialmente por ocasião da prestação de contas, o que se dá por meio de boas práticas de Contabilidade especializada em startups e fintechs.


Como sair do zero e obter o CNPJ de uma fintech?


Já deu para perceber que fintechs são um negócio digital que exige do empreendedor digital bons conhecimentos do mercado financeiro e recursos suficientes para o investimento inicial.


Confira as dicas para começar com o pé direito!


1) Escolha a modalidade de fintech


Analise os diferentes tipos de fintech existentes, para escolher aquela que melhor se encaixe no seu perfil profissional.


2) Avalie as oportunidades de mercado


Faça pesquisas de mercado para entender as necessidades do público e identificar oportunidades que ainda não estejam totalmente contempladas por outras instituições.


Esse estudo é fundamental para que se possa criar soluções que diferenciam sua fintech das demais e que podem incluir, até mesmo, a segmentação de clientes.


3) Conheça a regulamentação do setor


Ideias criativas e inovadoras são sempre bem-vindas, mas é preciso estar atento se elas se encaixam no marco regulatório específico de cada tipo de fintech para que sejam autorizadas a funcionar.


4) Pesquise e conheça bem o mercado desejado


Não economize esforços para compreender a fundo a dinâmica do mercado e as dores e necessidades de seu cliente ideal (persona).


Isso permitirá que os passos seguintes sejam dados de maneira certeira e assertiva, o que pode representar a diferença entre sucesso e fracasso.


5) Desenvolva o seu Minimum Viable Product (MVP)


O chamado “mínimo produto viável” deve ser entendido como uma espécie de “teste de aceitação” por parte do público-alvo da fintech.


Por meio do MVP, avalia-se a receptividade dos prospects e futuros clientes, permitindo que os produtos e serviços sejam calibrados para atender às necessidades desse público.


6) Busque investimento externo


Iniciar uma fintech não é um projeto simples e muito menos barato.


Por isso, é importante ter todas as contas na ponta do lápis e elencar corretamente os benefícios que o futuro negócio irá proporcionar para atrair a atenção dos investidores.


7) Viabilize a infraestrutura tecnológica


Busque parceiros de tecnologia capazes de oferecer soluções em termos de informática que proporcionem uma oferta adequada dos produtos e serviços da fintech aos clientes, oferecendo o máximo de comodidade, agilidade e segurança em cada transação.


Tenha um parceiro de Contabilidade especializado em negócios digitais


Esta última dica é essencial para o sucesso da fintech, pois envolve todas as questões jurídicas, tributárias e fiscais que asseguram o crescimento e a viabilidade financeira do negócio.


Contar com o suporte profissional de um escritório de Contabilidade Consultiva, especializado em negócios digitais, como é o caso da PJ Plus, permite ao empreendedor dar foco total no desenvolvimento de serviços e atendimento aos clientes, tão necessários para o desenvolvimento da operação.


Entre em contato com nossos especialistas, que irão prestar todas as informações necessárias para tirar sua fintech do zero até chegar ao CNPJ, e cuidar de tarefas essenciais como: definição do capital social mínimo, organização societária, entrada e registro de documentos junto ao Banco Central e demais órgãos públicos, entre tantos outros.


A PJ Plus está aqui para fazer a sua fintech decolar!


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